Obrigada

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Buscando em sua eterna caminhada

"Acostumada ao luxo e ao fausto, vendia-se para a soldadesca exigente e os generais aquinhoados de ouro e de prata, na ânsia de encontrar a felicidade. 
No entanto, quanto mais se dividia entre os cuidados do corpo, em seu palacete em Magdala, mais sua alma desejava o toque da suavidade e ansiava o encontro com o homem com o qual sonhara durante toda a sua existência. […] 
Foto: "Acostumada ao luxo e ao fausto, vendia-se para a soldadesca exigente e os generais aquinhoados de ouro e de prata, na ânsia de encontrar a felicidade. No entanto, quanto mais se dividia entre os cuidados do corpo, em seu palacete em Magdala, mais sua alma desejava o toque da suavidade e ansiava o encontro com o homem com o qual sonhara durante toda a sua existência. […] Buscando em sua eterna caminhada, aquela alma feminina, cansada dos caminhos tortuosos aos quais se entregara, encontrou a casa singela de Barjonas, a pousada do céu entre as montanhas da Galiléia e as margens do Tiberíades. […] Maria, quedando-se na entrada da vivenda de Barjonas, viu o reflexo das estrelas nos olhos e cabelos daquele homem incomum. Sua voz, murmurando algumas palavras, penetrou-lhe qual espada afiada na alma aflita, promovendo a cirurgia profunda no espírito enfermo:
— Maria! Como eu esperei por ti.
— Raboni!—respondeu-lhe a mulher,cujos olhos fixos no infinito, que se estampou no olhar daquele homem, pareciam mergulhar na eternidade.
O encontro da Terra e do céu fez com que as algemas do passado fossem rompidas, e a transformação das sombras em divinas claridades ficou para sempre registrada na luz astral, imaterial, que percorre o universo […] Após breve diálogo, pois as grandes almas não têm necessidade de palavras complicadas, Maria retorna a Magdala, desfaz-se de seu palacete e doa suas jóias e seus bens aos miseráveis do caminho. Retorna à Galiléia e volta aos caminhos de Cafarnaum, procurando seguir as pegadas do rabi pelos recantos do mundo. Por onde quer que Ele andasse, uma sombra silenciosa de mulher o seguia, e após um a um de seus discípulos o abandonarem entre a chibata do verdugo e a revolta do mundo, ela, Maria de Magdala, se transforma na mensageira da ressurreição, a emissária divina para a boa-nova do reino do amor, que se estabelecia na Terra.” Do livro “Mulheres do evangelho”, de Robson Pinheiro pelo espírito Estêvão.

Buscando em sua eterna caminhada, aquela alma feminina, cansada dos caminhos tortuosos aos quais se entregara, encontrou a casa singela de Barjonas, a pousada do céu entre as montanhas da Galiléia e as margens do Tiberíades. […] Maria, quedando-se na entrada da vivenda de Barjonas, viu o reflexo das estrelas nos olhos e cabelos daquele homem incomum. Sua voz, murmurando algumas palavras, penetrou-lhe qual espada afiada na alma aflita, promovendo a cirurgia profunda no espírito enfermo:
— Maria! Como eu esperei por ti.
— Raboni!—respondeu-lhe a mulher,cujos olhos fixos no infinito, que se estampou no olhar daquele homem, pareciam mergulhar na eternidade.



O encontro da Terra e do céu fez com que as algemas do passado fossem rompidas, e a transformação das sombras em divinas claridades ficou para sempre registrada na luz astral, imaterial, que percorre o universo […] Após breve diálogo, pois as grandes almas não têm necessidade de palavras complicadas, Maria retorna a Magdala, desfaz-se de seu palacete e doa suas jóias e seus bens aos miseráveis do caminho.


 Retorna à Galiléia e volta aos caminhos de Cafarnaum, procurando seguir as pegadas do rabi pelos recantos do mundo. Por onde quer que Ele andasse, uma sombra silenciosa de mulher o seguia, e após um a um de seus discípulos o abandonarem entre a chibata do verdugo e a revolta do mundo, ela, Maria de Magdala, se transforma na mensageira da ressurreição, a emissária divina para a boa-nova do reino do amor, que se estabelecia na Terra.” Do livro “Mulheres do evangelho”, de Robson Pinheiro pelo espírito Estêvão.

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