A ignorância, O apego, O ódio
Os 3 venenos do mundo segundo o Budismo
Vivemos numa dimensão onde a dualidade energética
Os 3 venenos do mundo segundo o Budismo
Vivemos numa dimensão onde a dualidade energética
Yin / Yang é visível, palpável e experienciável fisicamente nas suas infinitas representações.
Enquanto que na Fonte, em dimensões mais elevadas existimos fundidos com o Todo, ou seja somos Um Só tal como o Oceano, aqui nas 3 dimensões a frequência energética desacelera, é de tal maneira lenta que conseguimo-nos materializar, separar parte da nossa energia criando individualidades a partir do todo tal como acontecem com as gotas de água do mesmo Oceano.
Por exemplo, num avião a uma velocidade de 900km por hora a viajar por cima do mar, vemos apenas uma enorme superfície azul. Vemos o todo. Mas se sairmos do avião, abrandarmos a velocidade, baixarmos à superfície e observarmos com atenção a mesma água, iremos ver centenas de variedades de peixes e plantas, iremos poder observar as mais variadas cores do arco-íris, iremos sentir o cheiros e texturas e podemos até decompor a gota de água quimicamente encontrando não só a formula que a compõe como a dualidade energética que cada átomo representa.
De cima, a 900km à hora víamos o todo.
Parados, em baixo conseguimos ver a diversidade.
O mesmo se passa entre a nossa própria realidade e o mundo microscópico. Totalmente invisível aos nossos olhos mas sem duvida existente e bastante poderoso.
É então na realidade 3D em que vivemos que podemos experimentar o bom o mau, o quente o frio, o alto o baixo, o inverno o verão, o masculino o feminino, o dentro o fora, a noite o dia, o positivo o negativo, o preto o branco e todas as cores do espectro, e por aí fora tomando consciência das experiencias de cada polo.
Esta é, para mim, a razão do espírito encarnar; experienciarmos a Luz que já somos nas mais variadas facetas, em frequências mais lentas e baixas, trocando permanentemente de polos pois só a perspectiva de cada polo nos dará a visão completa da realidade.
As mais velhas filosofias, as religiões do mundo, a antiga sabedoria esotérica desde sempre nos tentou relembrar esta visão e fazer esta ponte entre a nossa existência terrena e uma existência para além da do corpo físico.
A própria palavra religião vem do latim RE-LI-GA-RE.
Religare o quê?
Precisamente a nossa mente ou visão terrena à visão do espírito superior pois só dessa perspectiva conseguimos perceber a realidade.
Infelizmente o materialismo das sociedades modernas e o deslumbramento com a ciência abafaram este lado sagrado da vida chegando mesmo ao ponto de o desacreditar.
Negarmos esse lado da vida é tão ignorante ou infantil como se alguém negar a existência de micróbios e bactérias apenas porque não os vê.
Sem noção nenhuma então de qual é o propósito energético da vida, incapazes de perceber a lógica do Todo e as dinâmicas de atracção e equilíbrio energético a que nos propusemos antes de encarnar, passamos a por o foco no nosso ser inferior, vivendo na ilusão da separação, no espírito da competição e sobrevivência, no deslumbramento do imediato e no culto do lado físico e material.
Cada vez mais desidentificados com as frequências altas do amor e cada vez mais apegados ao ser inferior e a tudo o que mundo tem para oferecer, o medo passa a tomar o lugar do amor, os valores interiores são substituídos por valores exteriores e as nossas acções agressivas, egoístas e violentas passam a ser um reflexo do estado de medo em que vivemos.
Estamos cada vez mais identificados com a nosso mundo material alheios ao mundo superior a nós tal como os micróbios sem noção nenhuma da nossa própria existência e do poder que temos sobre eles.
Que existem varias dimensões já os cientistas perceberam há muito. Que o tempo e espaço são relativos já foi comprovado. Que existe um lado misterioso e sagrado da vida incompreensível até hoje, todos concordamos. Todas as culturas e filosofias do mundo, desde as mais antigas à mais modernas, sugerem que a realidade em que vivemos não é um caos biológico e material mas sim uma realidade energética, organizada e extremamente inteligente.
Está então na nossa mão, ou melhor dentro de nós, a escolha de como queremos ver o mundo. De como escolhemos experienciá-lo. De como queremos acreditar que ele realmente é.
Podemos então escolher duas grandes e opostas visões;
- A visão do Amor que percebe e intui a lógica sagrada, capaz de ver os fios invisíveis que nos ligam, as leis universais em acção levando a cada um individualmente as suas propostas pessoais de evolução.
Ou
- A visão do medo, da competição e do egoísmo através da limitada perspectiva 3D, rejeitando tudo o que não é palpável e manipulável.
Há muito que os Budistas conseguiram sair da visão do medo e se renderam à experiência terrena como uma enorme escola de evolução espiritual. Deles está o Ocidente agora a herdar os conceitos de Karma, Dharma, vidas passadas, evolução, rendição, responsabilidade pela própria existência.
Capaz de ver o mundo e a nossa existência de uma perspectiva superior e mais sábia, o Budismo fala de três grandes venenos que tornam esta visão espiritual ainda difícil à humanidade;
- A ignorância
- O apego
- O ódio
A ignorância é responsável pelo estado de desorientação no que toca ao significado da nossa existência e papel no mundo.
A vida vista apenas pelos olhos do corpo é uma espécie de violento parque jurássico sem regras nem leis, cheio de desafios permanentes ao estado de paz e alegria que o ser humano tanto precisa e onde temos de agressivamente lutar para sobreviver.
Pelos olhos do espírito a vida são infinitas oportunidades de aprender a amar e elevar a nossa energia. É o palco onde as energias dançam e se atraem levando inteligentemente a cada um exatamente o que precisa para se libertar e elevar ainda mais.
Quando a visão da alma e do amor substitui a visão do medo e do ego, a paz instala-se, a rendição, a fé e a humildade passam a ser a novas abordagens aos desafios da vida, o amor passa a ser a lei maior.
O apego é uma consequência da ignorância. Ou seja, quando não percebemos que tudo são experiencias que trazem o poder de nos transformar, enquanto o nosso foco não está na constante transmutação das nossas energias mais densas em energias mais leves, estamos ainda a viver a visão egocêntrica. Completamente fechados para o mundo interior e cegos para a magia da vida, o mundo é então um espaço onde tudo e todos existem para alimentar os nossos caprichos e compensar o enorme e doloroso vazio interior. Resolver o apego é então abrir mão do controle e confiar que o que é nosso, a nós virá e o que não é, não virá.
O ódio, a agressividade, a violência, a maldade também não deixam de ser outro tipo de consequências advindas precisamente da falta de consciência do propósito da vida. E onde não há propósito há controle e onde há controle há MEDO. Se cada pessoa conseguisse sentir e observar a lei do Karma, que todas as experiências, boas ou menos boas que atraiu foram por si mesmo criadas e que as que está a causar no presente irão ter idênticas consequências, acredito que o mal acabaria.
Todos estamos continuamente a receber as consequências de acções passadas, muitas delas bastante violentas e pesadas. Sem a visão da Lei do Karma elas são vistas como injustas e más causando o pior dos ódios, do ressentimento e da necessidade de reagir violentamente a esses embates. O estado do mundo mostra o ciclo vicioso em que estamos. Este ódio é apenas uma resistência, uma força reactiva que enquanto não gastar todos os seus cartuchos, não desistirá da lutar. Infelizmente na maior parte das vezes, só mesmo pela perda e pela violência a passagem do medo para o amor acontece.
Mais cedo ou mais tarde, o relógio planetário trará a proposta de mudança na forma de eventos variados, onde a intensidade da violência dos mesmos será sempre proporcional à resistência à luz.
O estudo das antigas sabedorias, dos Mestres que passaram pela Terra, da meditação e silêncio, ajudam a acelerar o processo de evolução. Sem resistência podemos finalmente fluir e permitirmo-nos experienciar vibrações mais altas onde a magia da vida é visível e as leis cósmicas observáveis.
Deixo assim a sugestão que, com o devido bom-senso e responsabilidade, sejas cada vez mais observador e não tanto participante. Que estejas mais atento aos processos interiores e não tanto aos exteriores. Que consideres mais o que atrais do que propriamente o que acontece. Que desenvolvas mais a humildade do que alimentas o orgulho. Que aprendas mais sobre a vida e Deus do que sobre política e futebol.
Bem hajas!
Vera Luz
Enquanto que na Fonte, em dimensões mais elevadas existimos fundidos com o Todo, ou seja somos Um Só tal como o Oceano, aqui nas 3 dimensões a frequência energética desacelera, é de tal maneira lenta que conseguimo-nos materializar, separar parte da nossa energia criando individualidades a partir do todo tal como acontecem com as gotas de água do mesmo Oceano.
Por exemplo, num avião a uma velocidade de 900km por hora a viajar por cima do mar, vemos apenas uma enorme superfície azul. Vemos o todo. Mas se sairmos do avião, abrandarmos a velocidade, baixarmos à superfície e observarmos com atenção a mesma água, iremos ver centenas de variedades de peixes e plantas, iremos poder observar as mais variadas cores do arco-íris, iremos sentir o cheiros e texturas e podemos até decompor a gota de água quimicamente encontrando não só a formula que a compõe como a dualidade energética que cada átomo representa.
De cima, a 900km à hora víamos o todo.
Parados, em baixo conseguimos ver a diversidade.
O mesmo se passa entre a nossa própria realidade e o mundo microscópico. Totalmente invisível aos nossos olhos mas sem duvida existente e bastante poderoso.
É então na realidade 3D em que vivemos que podemos experimentar o bom o mau, o quente o frio, o alto o baixo, o inverno o verão, o masculino o feminino, o dentro o fora, a noite o dia, o positivo o negativo, o preto o branco e todas as cores do espectro, e por aí fora tomando consciência das experiencias de cada polo.
Esta é, para mim, a razão do espírito encarnar; experienciarmos a Luz que já somos nas mais variadas facetas, em frequências mais lentas e baixas, trocando permanentemente de polos pois só a perspectiva de cada polo nos dará a visão completa da realidade.
As mais velhas filosofias, as religiões do mundo, a antiga sabedoria esotérica desde sempre nos tentou relembrar esta visão e fazer esta ponte entre a nossa existência terrena e uma existência para além da do corpo físico.
A própria palavra religião vem do latim RE-LI-GA-RE.
Religare o quê?
Precisamente a nossa mente ou visão terrena à visão do espírito superior pois só dessa perspectiva conseguimos perceber a realidade.
Infelizmente o materialismo das sociedades modernas e o deslumbramento com a ciência abafaram este lado sagrado da vida chegando mesmo ao ponto de o desacreditar.
Negarmos esse lado da vida é tão ignorante ou infantil como se alguém negar a existência de micróbios e bactérias apenas porque não os vê.
Sem noção nenhuma então de qual é o propósito energético da vida, incapazes de perceber a lógica do Todo e as dinâmicas de atracção e equilíbrio energético a que nos propusemos antes de encarnar, passamos a por o foco no nosso ser inferior, vivendo na ilusão da separação, no espírito da competição e sobrevivência, no deslumbramento do imediato e no culto do lado físico e material.
Cada vez mais desidentificados com as frequências altas do amor e cada vez mais apegados ao ser inferior e a tudo o que mundo tem para oferecer, o medo passa a tomar o lugar do amor, os valores interiores são substituídos por valores exteriores e as nossas acções agressivas, egoístas e violentas passam a ser um reflexo do estado de medo em que vivemos.
Estamos cada vez mais identificados com a nosso mundo material alheios ao mundo superior a nós tal como os micróbios sem noção nenhuma da nossa própria existência e do poder que temos sobre eles.
Que existem varias dimensões já os cientistas perceberam há muito. Que o tempo e espaço são relativos já foi comprovado. Que existe um lado misterioso e sagrado da vida incompreensível até hoje, todos concordamos. Todas as culturas e filosofias do mundo, desde as mais antigas à mais modernas, sugerem que a realidade em que vivemos não é um caos biológico e material mas sim uma realidade energética, organizada e extremamente inteligente.
Está então na nossa mão, ou melhor dentro de nós, a escolha de como queremos ver o mundo. De como escolhemos experienciá-lo. De como queremos acreditar que ele realmente é.
Podemos então escolher duas grandes e opostas visões;
- A visão do Amor que percebe e intui a lógica sagrada, capaz de ver os fios invisíveis que nos ligam, as leis universais em acção levando a cada um individualmente as suas propostas pessoais de evolução.
Ou
- A visão do medo, da competição e do egoísmo através da limitada perspectiva 3D, rejeitando tudo o que não é palpável e manipulável.
Há muito que os Budistas conseguiram sair da visão do medo e se renderam à experiência terrena como uma enorme escola de evolução espiritual. Deles está o Ocidente agora a herdar os conceitos de Karma, Dharma, vidas passadas, evolução, rendição, responsabilidade pela própria existência.
Capaz de ver o mundo e a nossa existência de uma perspectiva superior e mais sábia, o Budismo fala de três grandes venenos que tornam esta visão espiritual ainda difícil à humanidade;
- A ignorância
- O apego
- O ódio
A ignorância é responsável pelo estado de desorientação no que toca ao significado da nossa existência e papel no mundo.
A vida vista apenas pelos olhos do corpo é uma espécie de violento parque jurássico sem regras nem leis, cheio de desafios permanentes ao estado de paz e alegria que o ser humano tanto precisa e onde temos de agressivamente lutar para sobreviver.
Pelos olhos do espírito a vida são infinitas oportunidades de aprender a amar e elevar a nossa energia. É o palco onde as energias dançam e se atraem levando inteligentemente a cada um exatamente o que precisa para se libertar e elevar ainda mais.
Quando a visão da alma e do amor substitui a visão do medo e do ego, a paz instala-se, a rendição, a fé e a humildade passam a ser a novas abordagens aos desafios da vida, o amor passa a ser a lei maior.
O apego é uma consequência da ignorância. Ou seja, quando não percebemos que tudo são experiencias que trazem o poder de nos transformar, enquanto o nosso foco não está na constante transmutação das nossas energias mais densas em energias mais leves, estamos ainda a viver a visão egocêntrica. Completamente fechados para o mundo interior e cegos para a magia da vida, o mundo é então um espaço onde tudo e todos existem para alimentar os nossos caprichos e compensar o enorme e doloroso vazio interior. Resolver o apego é então abrir mão do controle e confiar que o que é nosso, a nós virá e o que não é, não virá.
O ódio, a agressividade, a violência, a maldade também não deixam de ser outro tipo de consequências advindas precisamente da falta de consciência do propósito da vida. E onde não há propósito há controle e onde há controle há MEDO. Se cada pessoa conseguisse sentir e observar a lei do Karma, que todas as experiências, boas ou menos boas que atraiu foram por si mesmo criadas e que as que está a causar no presente irão ter idênticas consequências, acredito que o mal acabaria.
Todos estamos continuamente a receber as consequências de acções passadas, muitas delas bastante violentas e pesadas. Sem a visão da Lei do Karma elas são vistas como injustas e más causando o pior dos ódios, do ressentimento e da necessidade de reagir violentamente a esses embates. O estado do mundo mostra o ciclo vicioso em que estamos. Este ódio é apenas uma resistência, uma força reactiva que enquanto não gastar todos os seus cartuchos, não desistirá da lutar. Infelizmente na maior parte das vezes, só mesmo pela perda e pela violência a passagem do medo para o amor acontece.
Mais cedo ou mais tarde, o relógio planetário trará a proposta de mudança na forma de eventos variados, onde a intensidade da violência dos mesmos será sempre proporcional à resistência à luz.
O estudo das antigas sabedorias, dos Mestres que passaram pela Terra, da meditação e silêncio, ajudam a acelerar o processo de evolução. Sem resistência podemos finalmente fluir e permitirmo-nos experienciar vibrações mais altas onde a magia da vida é visível e as leis cósmicas observáveis.
Deixo assim a sugestão que, com o devido bom-senso e responsabilidade, sejas cada vez mais observador e não tanto participante. Que estejas mais atento aos processos interiores e não tanto aos exteriores. Que consideres mais o que atrais do que propriamente o que acontece. Que desenvolvas mais a humildade do que alimentas o orgulho. Que aprendas mais sobre a vida e Deus do que sobre política e futebol.
Bem hajas!
Vera Luz
http://www.veraluz.pt/a-ignoracircncia-o-apego-o-oacutedio-os-3-venenos-do-mundo-segundo-o-budismo.html