Obrigada

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terça-feira, 22 de julho de 2014

O "EU" E O "MUNDO"

O "EU" E O "MUNDO"


Parece que é comum reclamarmos de todo mundo, de todo o mundo.
O Momento de Luz de hoje sai desse externo, desse mundo, para o interno, para o eu.
Uma viagem bem mais longa e trabalhosa.
Só nos resta dizer: boa viagem....


O "EU" E O "MUNDO"


Todos nós sabemos que o "mundo" é como ele é. Por sinal, tem estado mais e mais desacreditado; tido como bastante injusto e desigual, por exemplo. Até os políticos reconhecem esta situação.
Todos nós sabemos pra onde o "mundo" vai, que não pode ser outro destino, senão a autodissolução, pela própria natureza ilusória que o constitui.
Todos nós sabemos que não adianta falar sobre o "mundo", bem ou mal, pois é isto que tem sido feito ao longo da história, mas jamais se saiu da mesmice de sempre.
Todos nós sabemos que todas as tentativas foram feitas para consertar o "mundo", mesmo com a melhor das intenções, mas o resultado tem sido um progresso onde somente a predação tem sido garantida e crescente.
Todos nós sabemos que o "mundo" entrou num beco sem saída, de todo iminente, e que nem mais adianta fingir que não sabe disso.
Todos nós sabemos que o "mundo" é o próprio conhecido, e que mesmo sabendo tudo deste conhecimento, ainda assim, de nada valeria verdadeiramente; ou seja: continuaríamos na mesmíssima ilusão, sempre numa busca sem fim, atrás de algo não necessariamente existente, e sempre recorrendo a esforços vãos.
Acontece que este nosso saber sobre o "mundo", por mais que tenhamos estudado ou intuído, tem sido insuficiente para detectar o conhecimento fundamental, que somente a partir dele, surgiria a chance de todo este jogo ser alterado pra valer. Poucos foram aqueles que declararam esta tremenda verdade, até porque, em última instância, não corresponderia aos interesses gerais da velha energia. Também, tal a sua sutileza, não seria algo tão evidente.
Então, o normal é falar sobre o "mundo"; mesmo nada se resolvendo. Este é o velho jeito, é o velho vício. E sempre é o "mundo" que não presta e que precisa ser corrigido; mas quase nunca se voltando para si mesmo, até para perceber que não se vive tão diferentemente. Enfim, nós somos o "mundo", o "eu é o mundo"; este é o conhecimento fundamental, o único capaz de contribuir efetivamente com qualquer mudança de verdade. Aqui, o "eu" sai da sua toca; não mais se achando mero espectador e juiz.
Portanto, enquanto se finge que se é ativo em perceber a nulidade ou descaminhos do "mundo", quase nunca se percebe agindo em acentuada semelhança; demonstrando, com isso, clara incompetência, por exemplo, no caso de ter que atirar a primeira pedra, no dizer do Cristo.
E assim tem caminhado a humanidade terrena; mantendo-se e querendo ainda se manter, e em razão disto, mantendo o "mundo". Para estes, enquanto acreditarem que existem, nunca haverá fim de mundo, pois eles são o "mundo"; e apenas não poderão continuar na Terra Ascensionada, pois isto implica no deslocamento de tal crença.
Mas o "eu" que é o "mundo", não é o "Eu Sou - Inominável"; que por sua vez, não é de mundo algum, pois que é em si mesmo, pura consciência; e que, acima de tudo, nada tem a ver com conhecimento ou coisa conhecida, sobretudo se tais coisas se referem a querer ou não querer.
Namastê!
Egídio


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