Obrigada

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CAMINHANTE DA VIDA

O evoluir do caminhante da vida.
O Momento de Luz convida a todos para começarmos a nossa semana refletindo nas nossas conquistas nas coisas mais simples.
Caminhemos pela vida atentos a nossa evolução.
Paz.


CAMINHANTE DA VIDA


Debaixo do azul do céu
Um mar de verde esmeralda
Uma floresta, uma fauna
De gente uma multidão
As campinas verdejantes
Num mundo de solidão

Uma gaivota que passa
A casa da andorinha
Num espaço pequenino
Uma moça no portão
Chamando pela vizinha
Pedindo um pouco de pão

Uma cantiga ao longe
Com a voz de sabiá
A vizinha manda entrar
Pergunta pelo menino
Que cantava suas fomes
Esperando no caminho

Um arco-íris de flores
Uma imensidão de verde
A criatura se perde
Na extensão deste chão
Neste mato, muita gente
Trabalha até o “cerão”

O céu azul o chão verde
Noutros lugares só terra
Visto de cima da serra
Uma floresta, outro sertão
Aves olhando para cima
De olho no gavião.

Na lagoa o pescador
Trás a paciência do tempo
Espera em algum momento
Fisgar remédio da fome
Na canoa balançando
É o mosquito quem come

O riacho serpenteia
As pedras do seu caminho
Na beira da mata um ninho
O peixe contra a corrente
Aprendeu a navegar
Desde bem pequenininho

Um passarinho perdido
A serpente que rasteja
Uma águia que a corteja
Cortando o céu azul
Vem descendo da montanha
Vigia do norte ao sul
É nesse olhar do idoso
Que a tudo compreendia
Passava noites e dias
Admirando a natureza
Mesmo com toda a aspereza
Que ela lhe infligia.

Desde muito tenra infância
Cultiva culturas e terras
Encontrou anjos e feras
Por infinitas distâncias
Nunca usou a mendicância
Para conquistar donzelas.

Um violão alguns versos
Um céu brilhando de estrelas
Umas frutas para comê-las
Em noite de solidão
Declamava para o éter
Uma bonita canção.

Uma cotia que foge
Um beija-flor beija a planta
Uma paisagem que encanta
No meio da capoeira
Abelhas fazendo mel
Semeiam na flora inteira.

Um poço de água fresca
Bem no meio do sertão
Os passarinhos então
Saciando a sua sede
O velho bebia água
Que passarinho não bebe

Um soluço uma saudade
Dos tempos da juventude
Hoje tem outra atitude
É a saudade quem diz
De jovem uma virtude
Idoso, um pouco infeliz.

A distancia da partida
Depois de muitos senões...
Deixando tantos irmãos
Na estrada do infinito
O brilho da sua alma
Diamante polido no atrito


ACA


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 ♥♥♥cigana de fe♥♥♥ 

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